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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Insatisfação

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Queridos leitores, sem mais lamúrias ou chacrinhas (para aqueles que desde 1970 vem semeando gírias toscas e para todos os sacanas como eu que gostariam de tê-las soltado sem passar vergonha), venho-lhes informar o verdadeiro motivo pelo meu desaparecimento, que, aliás, sempre é o mesmo.

Não estou satisfeita.

Um blog pra mim é como o Linux é para um profissional (sistema operacional para quem não sabe. Sabe o seu Windows XP ‘piratão’ ou aquele seu Windows Vista que te irrita a cada vinte segundos? Sim, você acabou de descobrir que o Windows é um sistema operacional! Só não vai sair por ai achando que sabe de informática e computação). Ou então não há nada melhor para ser comparado. Você tem um, quer e pode customizá-lo da sua maneira. E irá querer da melhor maneira possível, do seu melhor agrado e sem motivos para aborrecimentos futuros.

Quando gostamos muito de fazer algo, vamos procurar consciente ou inconscientemente repetir. E desde os meus onze, doze anos de idade eu posto em blogs. Blogs que sempre mudam de endereço, claro.

Quando o Weblogger acabou eu realmente não sabia onde recriar um blog. Tentei no UOL, mas me enjoei rápido. E era a época da qual o Blogger tomava o território nacional, com cada vez mais e mais blogs, sendo o preferido em função de simplicidade e rapidez. Hoje até quem não tem um endereço pessoal eletrônico sabe que para se ter um é necessário fazer NO Blogspot.

Não estou reclamando do Blogger, mas é visível a minha insatisfação sendo essa comigo mesma.

O problema consiste em não ter o que postar ou exatamente o oposto: Conteúdo em excesso; muita informação rolando solta por aí, o medo de não dar conta de um assunto por ser extremamente abrangente, a vontade de postar diversos assuntos desenfreadamente com a insegurança de torná-los incoerentes e por aí vai.

Por exemplo: fulano gosta de futebol, fotografia e é professor. Ele pensa em criar um blog, apenas um. Nele, ele pretende englobar essas três características juntas. Como ele conseguirá deixar coesas suas idéias quando os temas são completamente distintos? Dar a noticia do mundo do esporte, discutir sobre fotografia, focos e lentes, e, como se não bastasse, colocar a matéria da prova para os seus alunos semanalmente? Vamos ser francos. Ele precisaria criar três blogs e não se discute mais por motivos óbvios. Caso você tenha um blog e consiga dar conta desse recado, me passe o link nos comentários.

E, infelizmente, como não posso ir além com este assunto, deixo-lhes a seguinte mensagem:

Se você ainda não tem um blog e pensa em criá-lo, reflita bastante sobre o tema. Se você é assim como eu, eclético, gosta de vários assuntos diferentes, ou abra mão de alguma coisa para criar dois blogs, ou realmente torça para que seus leitores não se importem em ler um pouco de assuntos que não abordam o que eles estavam procurando e que isso só será mais trabalho para eles acharem seus respectivos tópicos (a menos que você saiba muito bem organizar os seus marcadores e crie um nome criativo, que chame atenção e, principalmente, que seja genérico, afinal, não poderia haver um nome como “Bola no Pé” se não fosse pra falar apenas de futebol e derivados).

Ainda bem que é escrevendo que me inspiro. Já consegui assunto pro próximo. See ya!


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terça-feira, 6 de outubro de 2009

2016

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Leitores! Adoro saber que deixei vocês na mão durante alguns dias sem dar notícia alguma. É, vocês já perceberam que minha ironia abala, não abala? Pois bem, aqui estou eu, pronta para escrever. Aliás, assunto é o que não falta(o que é ironicamente o oposto de algumas semanas atrás). Se antes eu escrevia pouco por não ter assunto, hoje eu escrevo pouco por não ter tempo.

Antes de mais nada, quero agradecer às pessoas que leram, que comentaram, enfim, muito obrigada! *-* Eu adoro quando vocês discutem sobre o assunto e principalmente refletem sobre. Esse blog aqui foi feito pra vocês, simplesmente.

É, o vestibular. Prontos? Não? Bom, devo lhes dizer que as bancas não estão nem aí pra vocês. Elas querem são os pré-vestibulandos que se mataram o ano todo com matérias tanto desgostosas quanto apreciadas; querem aquele estudante pronto para encarar uma faculdade e logo depois o mercado de trabalho. Não é muito mistério. Você nasce, cresce, faz uma faculdade, trabalha e morre. Esse é um pensamento meramente padrão de um vestibulando atacado como eu. Bom, eu não preciso ser tecnicamente uma vestibulando pra ser atacada, mas isso não vem ao caso. Com o bando de coisas que está acontecendo, do tipo o ENEM ser só nos dias 5 e 6 de dezembro e da prova da UERJ ter sido adiada por conta disso, coitada, bom, minha vida está uma loucura só.

Falando em vestibular, eu ainda sinto pena de pessoas com aquela mente pequena. Parece que quanto mais vão crescendo, mais se corrompem. O que é uma profissão, uma carreira, pra você, afinal? Grana? Só um salário alto? Se foi isso o que veio primeiro à sua cabeça, melhor revisar seus conceitos. Se você ainda pensa em ingressar no mercado de trabalho só pelo dinheiro, melhor se preparar para o que vai vir. Nem todo mundo nasceu para ser um juiz respeitado e bem de vida ou um médico que cura até cadáver. Se você realmente gosta de alguma profissão disputada, vai em frente. Saiba que será com isso que você vai lidar pelo resto de sua vida praticamente, ou melhor, até a sua aposentadoria. Se quiser fazer outra faculdade ou um trabalho autônomo, bom, existem milhares de opções, filho. É só fazer uma escolha inteligente(o que não quer dizer que precisará ser uma decisão escrotamente racionalizada, ou você se esqueceu dos seus sonhos?)

Eu não fico mais com aquele humor ácido e pentelhudo durante uma semana quando me esnobam ou subestimam. Hoje mesmo uma pessoa da qual não sou muito ligada afetivamente(diga-se de passagem, eu quero que ela se exploda), veio hoje no curso me perguntar sobre o que eu vou colocar no vestibular. Acho que, no mínimo, esse ser achou que eu passaria o resto da vida desiludida ou, pior, não pensou em absolutamente nada com medo do que poderia vir à cabeça. De fato, pessoas ignorantes realmente acham que o mundo é para os ricos, mas para mim, fama e riqueza é apenas uma conseqüência de um trabalho esforçado. Particularmente, além desse fator, acredito que muitos têm sorte, pois é preciso estar no lugar e na hora certa para conseguir o que tanto almeja. Junte tudo isso e pense comigo: vale a pena subestimar alguém sendo que você ainda não conseguiu nem um terço do que pretende da vida? Cresça e faça de uma vez aquilo que você deseja, mas se esforce também.

Coisas que aconteceram durante a semana(passada):

.O ENEM foi adiado. (Palmas!)
.Finalmente aprendi a jogar Magic. Aquele RPG de cards. E olha que não foi a primeira vez que sentaram comigo e me ensinaram. Agradeço humildemente ao meu primo que tem uma paciência filha-da-puta.
.Muita coisa mudou no meu curso, como os horários de específicas agora na reta final. Outras não, como o meu pequeno(graaande) fascínio pelo meu professor de geografia. (O que é aquele homem, meldels? Por motivos de privacidade, não vou dizer quem é, pode ser qualquer um, já que eu tenho mais de um(apesar dos mais próximos já estarem carecas de saber quem é).
.Me dei conta de que existem pessoas verdadeiramente boas de coração e elas não necessariamente precisam te conhecer totalmente quando resolvem ajudá-lo.
.Fiquei sabendo da festa fantasia de formatura do 3º ano do colégio. Ótimo, até agora não tenho fantasia. Eu e mais um amigo combinamos de irmos de Salsicha e Velma, mas até agora não decidi 100%, sem contar que ainda não comprei convite nenhum(e será nesse fim de semana!).
.Eu e mais uma amiga marcamos de ir ao Outback - e estávamos com esse profundo desejo de sair com a galera do curso desde o começo do ano - com mais algumas oito cabeças. Só nós duas, e mais um amigo nosso, fomos. Da próxima vez eu vou sequestrar todo mundo.
.Rio 2016, não é mesmo? Eu sou uma pessoa otimista. Em geral, o carioca aqui está bem otimista também. E eu acredito que isso pode melhorar o Brasil, já que só conseguimos nos erguer quando entra esporte na jogada mesmo...(Pelo menos somos bons em alguma coisa. Deixa o IDH da Argentina ser maior, não tem problema.)


Bom, de resto, só o estudo mesmo. Tenho certeza de que a minha vida tem muito mais dinâmica do que isso. O problema é que eu me esqueço dos assuntos. Prometo que vou caprichar na próxima matéria.

Agora, a pergunta:
O que vocês acham das olimpíadas de 2016 serem no Brasil?
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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Você é um nerd?

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O que faz de nós sermos geeks? Saber usar o computador melhor do que os outros? Decorar as falas dos personagem da trilogia de Star Wars? Ter um Iphone? Contar as horas pra chegar em casa e meter a cara no computador? Fazer questão de gastar a grana em algum software novo bombástico? Ter pais tão nerds quanto? Ou é viajante demais pressupor que ser nerd é a chamada hereditariedade especifica?

"Quatro-olhos, aparelho nos dentes, introspectividade"
Nerds NÃO SÃO TODOS anti-sociais. Aquela imagem que nos vem à cabeça de um garoto que usa óculos, aparelho, que se veste mal e que ainda tem acne, nem sempre é regra. Conheço garotos que são assim, mas em questão de 'nerdeza' eles não estão com nada. Tudo é relativo, pois caso você conheça algum nerd que tenha essas características citadas acima, naturalmente crê que ele é uma pessoa tímida, fechada, pacata e que prefere naturalmente se esconder do mundo, só ele e o computador (ou então ele e um livro grosso), por sentir vergonha de seu estereótipo.

E quem disse que todos os nerds tiram notas boas na escola?
Vou dizer uma coisa: meu melhor amigo é um nerd assumido e só de olhar para ele e de conversar um pouco você sente aquele peso de conhecimento caindo sobre você juntamente com um humor áspero mas que para ele é, não só cômodo, divertido inclusive. Estamos cursando o nosso último ano escolar e no final do ano já estaremos formados. Além de citar que ele vai fazer algo na área de informática, há outra coisa bem engraçada: as notas dele estão indubtavelmente preocupantes. Claro que eu não posso falar nada, mas eu sei que eu só tenho uma energia geek dentro de mim porque foi ele quem me influenciou durante anos. Claro que não é porque você é nerd que tem que tirar notas altas na escola ou na faculdade, gente. Não vamos confundir nerd e CDF, muito menos sermos ignorantes e dizer que é tudo a mesma coisa. Não vivemos mais no tempo em que nerd era xingamento e vários tabus foram estraçalhados, então por favor, né? Tire então suas próprias conclusões sobre isso. Acha que um nerd precisa tirar notas altas na escola?

E as garotas?
Nós, garotas, que desde sempre proporcionamos fascínio nos homens, também temos os nossos momentos de conhecimento geral ou então aquele momento de: "Cara, eu preciso muito comprar aquele livro!" ou então aquele clássico do: "Vou na casa de fulano(a) jogar guitar hero, quer vir?" E se a regra da aparência não serve para o sexo masculino, quem dirá para o feminimo! Ou então uma garota geek não pode ser vaidosa? Vou contar um segredo: Sabe aquela garota vaidosa da sua classe que não larga um espelho de bolsa? Bom, tome muito cuidado ao subestimar uma mulher. Porque, pode não ser comum, mas aquela garota pode ser uma nerd nata! Ela pode esconder dentro da bolsa o livro
"O Guia do Mochileiro das Galáxias". E não se esqueça: geeks tanto do sexo feminino quanto do masculino gostam de coisas de nerd, mas também não de tudo, obviamente. E não tem essa de que os homens nerds são mais inteligentes ou espertos do que elas, não!

Mas você ainda acha mesmo que todos os nerds usam óculos e conhecem tudo sobre programação? De acordo com pessoas que ajudam o dicionário virtual InFormal.com.br, pessoas estas que possuem concepções diferentes de denotar um nerd mas que acabam chegando num mesmo lugar, um nerd ou um geek é uma pessoa que se interessa por cultura geral, livros, tecnologia e não somente isso, mas que também sabe discutir sobre tais assuntos, expondo suas idéias e fatos.

Ter um Iphone, um Ipod, um Home Theater de última geração, ter uma coletânia de filmes de ficção científica na prateleira, uma tv LCD, memória RAM suficiente para armazenar o mundo dentro do computador, um canivete sempre no bolso ou na mochila. Só isso(ou tudo isso) basta para eu ser um nerd de mão cheia?
De fato, alguma coisa de nerd você tem. Porém não se esqueça de que ser um nerd não está somente no seu Iphone, nas roupas que você veste dizendo o quanto você é nerd, etc. É preciso mais do que isso. Você precisa ter um conhecimento geral sobre os mais novos 'trending topics'da tecnologia, incluindo computadores e derivados, sobre os mais novos recursos que a Ciência cria, precisa sempre estar lendo, escrevendo, desenvolvendo sua capacidade argumentativa, ou seja, não adianta usar um óculos fundo de garrafa que está na moda agora, inclusive, e sair dizendo por aí que você virou um nerd porque descobriu que seu QI é acima da média e que você adora ser nerd. Outra coisa importante essa do QI: nem todo nerd tem um QI elevado. Lembre-se!


Hey, você pode ser um nerd mas nem se deu conta disso, já parou pra pensar?

P.s.: De nada tem a ver isso com o assunto. mas quero agradecer novamente a Dulcinéa Cassis, pessoa com quem tive em tão pouco tempo uma "conexão bloguística" enorme e dizer que não foi à toa que seu livro acalentador veio parar em minhas mãos, ironicamente como foi, dentro de um lugar tão fútil. Só que desta vez, não quero agradecer ao livro. Mas à atenção dela para comigo, agradecer ao carinho, ao post em homenagem. Muito obrigada! Fico muito feliz, de verdade!
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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Qual a sua pedra? Digo, profissão?

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Confesso que nunca me senti atraída por jóias, pedras preciosas, nada que me fizesse parar num shopping, arregalar os olhos e me coçar para não levar. Até porque muitas vezes o dinheiro que levo é contado, não sou rica e, portanto, não existe possibilidade de levar algo assim no escuro, principalmente se for um objeto adornado de riquezas que, quanto maior forem elas, mais caro ele se torna. Sem contar que eu prefiro objetos - sejam eles caros ou baratos - com um número maior de utilidades, como os relógios, óculos, celulares, todo um contexto tecnológico e quanto maior forem suas utilidades, mais meus olhos crescem. Sobre as jóias, o grande perigo se encontra em minha mãe, que sempre fora fascinada por tudo isso; nunca fora vaidosa consigo mesma comparada à grande parte das mulheres, mas quando se trata de jóias, acessórios, derivados de brilho e riqueza mineral, os olhinhos dela brilham.

Eu realmente não me recordo o motivo pelo qual fomos até o shopping ontem. Na realidade, queríamos comprar um telefone - rosa - para usá-lo como interfone, já que o condomínio aqui não cobre. Infelizmente, não obtivemos sucesso quanto a isso, já que até chegarmos ao nosso destino, no caso, achar um telefone ROSA, fomos nos encontrando com amigos, família, paramos em lojas, fuxicamos os preços, as coisas, tudo. E mesmo sem a intenção de comprar qualquer coisa, já foi minha mãe me puxando para a Monte Carlo, Vivara, essas lojas que realmente não dá pra entrar e não deixar de sonhar um pouquinho. Não sabia as intenções reais dela. Para mim, ela simplesmente iria entrar, pedir algumas informações sobre anéis como os preços, modelos, e sairia (quase) feliz da vida. Pois bem, enquanto minha alma suspirava pelos modelos mais extasiantes de relógios, veio ela me chamando para dar uma olhada num catálogo de profissões. Como eu não sou idiota, nem burra, apenas ligeiramente desligada do planeta, minha expressão confusa logo se manifestou e um 'que?' saiu de minha boca sem timidez. Todavia, obedeci.

E lá estava ela e a atendente(que, aliás, tinha os olhos azuis mais lindos que eu já vi. Como Deus fez a genética tão injustamente?) que sorriu para mim, já me achando com cara de advogada ou promotora. Não sei se foi o modelo dos meus óculos de sol ou se foi a minha blusa que dizia: "Beware! I'm hungry!" (Afaste-se! Estou com fome!) Então ela começou a mostrar os modelos lindos de anéis com símbolos bem estranhos, um de cada lado, enquanto uma pedra sintética ocupava o lugar mais importante, o meio. Havia mesmo um catálogo em cima da mesa, com o nome de todas - ou quase todas - as formações acadêmicas e dois símbolos embaixo. Reparei em duas coisas:
1. Em dezessete anos de vida, admito que nunca soube da existência de modelos de anéis para formandos(ou, pra variar, já soube por alguém e logo depois esqueci).
2. Tanto a mulher que me pariu quanto a branquela de malditos olhos safira azuis me olhavam como se eu fosse um extraterrestre de férias no Planeta Terra.

Qual é? Não posso saber de tudo, não é? Mas, convenhamos, você sabe de código HTML ou Java? Não? Oh, desculpe.
"Filha, eu quero te dar um anél pra quando você terminar o segundo grau, e como já sei a sua profissão, mais tarde, quando a grana pintar, vou fazer um esforço e te dar o de Música ou Professor de Música, você escolhe." (Ela é a melhor mãe do mundo. Ainda bem que ela não pariu mais filhos.)
"Ahn, ok, mãe. Mas deixa eu dar uma olhada nisso aqui pra ver como funciona melhor."
Depois de alguns segundos, já entendi todo o espírito da coisa.
"Olha! Astronomia!" Não me perguntem a cara dela depois desse chilique.
Pra você ver como eu não estou mentindo, clique aqui para ver o maldito catálogo com as combinações de pedras preciosas e as profissões.

Se a sua pessoa ainda não pegou o espírito da coisa, cada profissão equivale a uma pedra. Existem modelos tanto femininos quanto masculinos, é só ver a pedra da sua profissão, comprar e eles a entregam dentro de um prazo estipulado. E a minha pessoa veio a descobrir que isso existe desde os tempos da brilhantinha(meramente figurado). Se dentro desse contexto existe alguma magia ou se alguma pessoa fútil há muito tempo inventou só pra ganhar dinheiro, eu não sei informar. Pode ser a coisa mais desnecessária e superficial do mundo, mas eu descobri não faz muito tempo que eu estou virando uma mulher deveras..ah, fugiu a palavra.

Agora só me resta esperar (e me formar enquanto isso).
Qual a cor da sua pedra?
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sábado, 19 de setembro de 2009

Livro de auto-ajuda?

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Eu não ia a nenhum encontro terapêutico para me salvar(se é que eu realmente estava em apuros naquele momento). Fui ao salão dar um trato nessa cabeleira de volume intenso e cheia de cachos mal-definidos. Também pude acertar minha sombrancelha, que aliás, é bem cheia e eu gosto dela assim.

Até acabar a confusão do horário que uma moça havia confundido, não me encontrava reflexionando sobre nenhum temor ou insegurança, muito menos pensando em fontes de libertação para uma angústia recente, como livros de auto-ajuda ou relatos pessoais de mulheres que já passaram por poucas e boas na vida. O que eu realmente desejava era me sentir mais bonita para um motivo do qual não posso falar ainda, e sentir que gastei meu dinheiro por uma boa causa.

Fui com minha mãe ao salão, um salão deveras importante, caro em comparação aos demais da cidade, porém de alto nível, com excelentes profissionais, ótimos produtos, enfim, ótima qualidade. Informaram a ela, enquanto já sentia a região dos olhos dormentes devido aos puxões que recebia com uma pinça, sobre um livro que estavam dando quando a compra ultrapassava 70 reais. Como obviamente fui ali para caprichar, a minha iria passar com certeza. Pedi para que minha mãe se informasse melhor sobre o assunto do livro já que eu e minhas lágrimas estávamos bem ocupadas(para quem não sabe, é normal lacrimejar quando se mexe muito na área da sombrancelha, do buço, enfim, tudo está conectado no rosto. Nervos, gente!). Não lembro exatamente quando ela voltou já com o livro em mãos, já lendo a primeira página. Mas me recordo antes disso sobre um comentário de uma cabelereira. "É um livro que estão dando aqui e tem uma linguagem bem pra idade da sua filha, assim, jovem."

Hoje, dois dias depois, me pergunto se ela realmente leu o livro ou se só o julgou pela capa.

Independentemente da opção, o preocupante é se a dita cuja continua dando essa mesma informação para o consumidor. Afinal, qual mulher crescida iria querer levar um livro com linguagem adolescente? Pouquíssimas, muitas com o seguinte pensamento: Se é de graça, vale tudo. Além do mais, ler é bom. Ou então posso dar de presente pra minha filha, sobrinha, neta, etc. Não adianta disfarçar. De fato, é uma mentalidade corriqueira por aqui. Desconheço lá fora, mas tenho certeza de que a maioria das mulheres brasileiras sentem-se altamente atraídas por livros de auto-ajuda. Contudo, homens também. E se pelo menos o indivíduo tivesse o trabalho de ler a parte de trás de um livro, no caso, deste livro, veria que cometeu um grande erro.

Quando peguei para ler no próprio local, já pronta para lavar o cabelo, me dei conta de que algo estava conspirando ao meu favor. Como não as enxergamos, não sabemos exatamente como funcionam. Forças invisíveis existem sim. Se você não as sente ou nunca sentiu, é porque você realmente precisa buscar emoção em sua vida. Nós não a vemos, todavia sentimos que há algo no ar, não importa de onde estejam vindo. Elas nos pegam de surpresa, exatamente quando você não está pensando nisso. Os mais céticos como eu se perguntam se isso não foi por acaso, se perguntam mil vezes se não há uma outra explicação mais consistente, mas até mesmo nós concordamos que no mínimo existem momentos e situações favorecedoras.



É um livro de auto-ajuda? Não exatamente. Incrivelmente, para mim ele serviu como um. Melhor do que qualquer best-seller que promete mudar a sua vida, acredite. Acho que a simplicidade me encantou, o fato de não ser mais um livro-alvo da mídia. É gostoso de ler, servindo tanto para o público jovem quanto para o público adulto; poucas páginas e muita experiência numa linguagem sem muitos adornos, fácil de compreender, de assimilar.

É incrível como coisas simples podem, não digo mudar completamente nossas vidas, mas nos confortarem em certos momentos. Eu juro que iria começar a procurar um livro cobiçado no estilo The Secret para ler, pois passo por um momento bastante complexo em minha vida. Não sei se está livre de acontecer, mas vou tentar evitar ao máximo e tentar me sentir bem com o que já tenho em mãos(não só em relação ao livro e sim a tudo).

Será que o segredo de tudo está na simplicidade realmente? É isso o que vou buscar a partir de hoje.

Beijos!
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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Do que você tem medo?

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Eu tenho medo de ir contra os meus sentimentos e acabar me arrependendo.
Assim como tenho medo de me guiar por eles e acabar desiludida.
Eu sei muito bem sobre o que quero, sobre os meus desejos, sobre os meus caprichos, sobre as minha vontades. Entretanto, é tanto a considerar que às vezes não consigo nem mesmo sair do lugar; é tanto a descobrir, tanto a desvendar, que você se pergunta se conseguirá preencher o coração com metade do que você almeja e finalmente se sentir satisfeito.

Meu coração dói. E é uma dor suportável até um certo ponto. Quando o mesmo é ultrapassado, meus sentimentos explodem no ar, me fazendo sofrer profundamente, derramando lágrimas que poderiam muito bem serem substituídas por um sorriso doce de satisfação. Já perdi e ainda perco tantas oportunidades por medo de ir pelo caminho errado. No passado, eu não hesitava. Eu ia. Seria aquilo mesmo o que eu desejava pra minha vida? Palcos, cantoria, ensaios prazerosos, aplausos - ah, quem não gosta de ser aplaudido? - dentre outras determinantes que enchiam meus anos de prazer e promoviam um crescimento saudável. Mas por que um cantor não pode ser um matemático, ou por que um engenheiro não pode ser um escritor romântico? Eu ODEIO limitações.

Sabe por que eu jamais debocho de uma opção quando esta não é muito habitual de se encontrar por aí? Porque eu entendo quem as faz. Porque não podemos ser diferentes? Padronizar é chato e desnecessário, é hipocrisia.

Pense bem o que você deseja de verdade para a sua vida.
Nenhum caminho que você tomar poderá ser tomado por outra pessoa. Se é errado, ou não, você saberá. Se vai contra o que sua família quer, mande-a plantar coquinho. É VOCÊ quem decide. Seja sincero consigo mesmo para ter pessoas sinceras com quem contar. Você não é só o que come ou o que lê ou o que pensa, mas você atrai para a sua vida pessas semelhantes ao seu jeito de agir ou de pensar. Antes de afirmar que alguém muito próximo é bem diferente de você, reflita novamente. Vocês podem ser muito mais parecidos do que imaginam.

Então comece a viver do jeito que você quer. Não adornado pelos outros.
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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

2012 - THE END

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RPG. Vício constante. Sim, isso eu posso chamar de constante. Mas só porque dentro desse mundo de ficção sempre ocorrem surpresas. 2012 é um fórum de RPG onde saboreio cada ação de meu personagem e dos demais. Evoluímos bem a trama, adornamos as histórias, as características, as ações, e damos prosseguimento. Não sei, infelizmente, se o mundo irá acabar em 2012. Sabemos que a NASA esconde muitas coisas de nós,. Por outro lado, também temos hoje a mídia deturpando certos conceitos e inventando moda. Realidade, ou não, é a nossa trama fictícia e estamos nos divertindo à bessa, mesmo sendo um fórum pequeno, de curto prazo e já fechado para registro. Mais breve o que se possa imaginar, abriremos os tópicos somente para leitura.

(http://www.z6.invisionfree.com/2012)

Conhecendo um pouco sobre alguns dos personagens:
+ Robert STEEL; o meu personagem, trinta e oito anos, astrônomo especializado em astrofísica, dedicado, bem-humorado, reservado e atrapalhado. Até um certo ponto, corajoso. Possui uma equipe especializada e seu próprio laboratório que, até os fatídicos acontecimentos acontecerem(não estou me referindo à cataclismas, à fenômenos tempestivos, mas de estar sendo perseguido pela CIA por ter revelado à população o que realmente estava acontecendo contra a vontade do respeitado Diretor Cooper McKinley que, por ordens do presidente dos Estados Unidos, não tirou os olhos dele e de sua equipe até quase pegá-los de surpresa no próprio laboratório), dedicou-se integralmente às suas pesquisas desde 2004. Mas sua vida está prestes a virar de cabeça para baixo assim que reencontra um amor jamais esquecido e terá não só que pensar mais em sua própria sobrevivência.

+ Ethan REED; trinta e dois anos, exime estudioso físico, astrônomo amador, é o braço direito de Steel. Fora chamado para fazer parte da equipe por apresentar os melhores trabalhos e teorias sobre a Física Moderna e, mesmo não estudando à fundo Astronomia, por ter igualmente apresentado uma belíssima matéria sobre ela que rapidamente chegou aos ouvidos do astrônomo, despertando um interesse em tê-lo como membro da team. Orgulhoso e sagaz o suficiente para resignar-se a um relacionamento, já que desde muito novo tinha a cara mergulhada em seu mundo de fantasia e dos livros, sem deixar de mencionar as impressionantes contas matemáticas, possui uma certa implicância com a jovem Olivia Kirschner, membro mais novo da equipe. Também é defensor da verdade, não se miportando o quão cruel ela possa ser. Como consequência de fazer parte da pesquisa, também é perseguido pela CIA.

+ Olivia KIRSCHNER; vinte e cinco anos, dotada de um brilhante cérebro, na vida de Steel, foi a aluna prodígio que se destacou em meio a tantos alunos padronizados. Estudiosa, com um gênio tão forte quanto o de Reed, consegue sempre ir mais além do que jovens da mesma idade. Apesar de desconhecer a fundo sobre o Universo, graças aos dois, pôde não só desenvolver o que já tinha como habilidade, mas a aprender coisas novas e fascinantes por meio do trabalho que lhe fora dado. Sem dúvida alguma, a melhor estagiária do pedaço. Só precisa controlar o gênio forte de vez em quando, mas não vale pedir para um e não para outro, não é mesmo?

+ Cooper MCKINLEY; quarenta e três anos, Diretor da CIA. Para ele, lealdade e serviço em primeiro lugar. Não é à toa que é o braço direito do presidente da América. Para chegar até onde chegou, Cooper precisou ter sagacidade, esperteza, inteligência e coragem. Até um certo ponto, faz de tudo para se manter na linha, apenas fazendo o que considera correto. Precisa perder muito a cabeça para chegar a usar a força e quando isso ocorre, dificilmente perde para o lado oposto. Sério e robusto, consegue meter medo em muita gente facilmente. E a pergunta que não quer calar: será que ele conseguirá finalmente calar as bocas nervosas de Steel e sua equipe? Será que em meio à tantos planos de fuga, à tantas prioridades, a tanto o que se considerar, ele finalmente colocará as mãos nos três e eliminar a audácia dos mesmos?

Em breve os quotes da semana - engraçados, tristes, assustadores, e muito mais.
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